Luvas d´água

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terça-feira, fevereiro 06, 2007

IVG

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?
Também acho importante que tenhamos conhecimento sobre o seguinte para tomar a nossa decisão:
"Nas primeiras 9 semanas, todas as características do corpo humano - membros, nervos, órgãos e músculos - já estão traçados. Só necessitam de mais tempo para se desenvolverem. Senão, vejamos algumas etapas do desenvolvimento do novo ser:
Na 3ª semana inicia-se a formação do sistema nervoso, nomeadamente do cérebro e da espinal-medula (ainda sem qualquer protecção) e do coração, que sendo do tamanho de uma semente de papoila, começa a bater.
Na 4ª semana, surge a abertura da boca e começam-se a formar os membros, braços e pernas, os olhos e os ouvidos internos.
Na 5ª semana estão presentes as primeiras estruturas cerebrais. Possui esboços bem definidos do coração, do aparelho respiratório e do aparelho digestivo iniciando-se a formação do aparelho reprodutor.
Na 7ª semana, o bebé já possui 500 milhões de células cerebrais e os seus lábios são sensíveis ao toque.
Na 8ª semana, o embrião passa a chamar-se feto. Só por curiosidade, etimologicamente, a palavra “feto” é de origem latina que significa criança pequena.
Por esta altura, o corpo está totalmente definido com os seus órgãos e sistemas já constituídos. O estômago produz o suco gástrico, o fígado fabrica células sanguíneas, o pâncreas cria a insulina. Já é capaz de engolir e de realizar alguns movimentos. Além disso, já são visíveis as suas impressões digitais que terá durante toda a sua vida."



Texto retirado da Internet

1 Comments:

  • At 4:14 p.m., Blogger Bidrus said…

    Para mim a resposta a esta pergunta vem sempre envolvida em enumeras questões, sejam elas de ordem medica, religiosa, pessoal, sentimental, filosófica etc. e que tornam difícil responder à questão de uma forma linear. Acredito que muitas pessoas vão votar não precisamente por isso, por esta questão implicar muito mais do que parece, e deixar uma vida à mercê do livre arbítrio de uma só pessoa.
    Para também para mim a resposta é não, pois entendo que a vida existe desde o primeiro momento, desde a concepção, e como tal para defendermos o direito à opção da mulher, não podemos retirar o direito de opção ao filho.
    E a questão aqui é linear, a mulher e o seu parceiro tiveram sempre a hipótese de escolher, ou tomar a pílula ou usar um preservativo, ou as duas, pois para outras situações como violação, mal formações etc o aborto já é permitido, enquanto o filho nunca terá uma hipótese de ver a luz do dia se a mãe assim o entender - quem é que está a ser mais egoísta?
    É obvio que não estou de acordo que uma mulher, que numa situação de desespero optou por fazer um aborto deva ser condenada à prisão, só que entendo que a legalização do aborto não é a resposta ideal para este problema.
    Pois se é mau atribuir uma pena de prisão a uma mãe que foi apanhada a fazer um aborto, para mim é pior ainda dar a possibilidade de cada um para escolher se pode ou não terminar com a vida que tem dentro de si. E se me colocam a questão que vai a referendo no próximo domingo, eu entre estes dois males vou pelo mal menor, e opto pela vida da criança.
    No entanto, se o não ganhar, espero que esta problemática não seja esquecida e que se comece a pensar em alternativas para se resolver esta questão.
    Tal como investimentos em planeamento familiar, uma alternativa ao projecto lei proposto em 2004 em que defendia que a mulher não devia ser julgada, e consequentemente não lhe seria atribuída qualquer tipo de pena de prisão, mas ela teria de explicar o porque de ter feito o aborto, seria direccionada para apoio psicológico, e seria controlado se as pessoas andam a fazer abortos frequentemente ou não, como infelizmente podemos ver que está a acontecer em Espanha.
    O meu não, não visa penalizar as mulheres, visa sim dizer que a liberalização não é a solução, que a liberdade de uns não se pode impor a liberdade de outros, e que devemos trabalhar no sentido de encontrar mais soluções e melhorar as ideias existentes, para que a vida possa ser valorizada sem a mulher ser prejudicada.
    E entendo que ao votar sim, esta questão vai ser completamente arrumada, a não ser que os números descambem para valores a que não se possa fechar os olhos.

     

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